Tempos brutos
Que me obrigam a recuperar a sensibilidade perdida
Por uma cabeça cotidianamente fervente
Próxima a explodir por qualquer faísca
Sensibilidade abandonada é assim: o amor se foi
Em meio destes modos recrudescidos pela necessidade de mais e mais
Diante das incertezas por muito ocultas nas verdades reconfortantes
E passa-se o tempo solitário
Amigos cabisbaixos também perecem sem suas repostas
Eram questões que preferia não perguntar
Mas a coragem nos leva para outras estradas
Assim nos reencontramos
Em meio ao fogo dos desejos
Em meio à desolação do inalcançado
Em meio ao drama do fim
Em meio do insensível
E ela volta?
Desde que eu a encontre, mas...
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
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