segunda-feira, 1 de setembro de 2008

C'est la vie; that's what I say...

A vida é curta, é tempo insuficiente para pensá-la duas vezes;
seria grande absurdo viver duas vidas. Mesmo que possível elas nunca ocupariam o mesmo tempo.
Um tempo, uma vida.
Não é seu fim, dito seu belo ciclo de morte e vida,
mas a sua brevidade que arrepia a espinha.
Maior que esse medo, só o mistério do porque ela sempre ressurge renovada a rodar.

O tempo da vida cotidiana é uma terrível onda,
sufocante para quem vai em seu encontro,
sagaz para quem deixa ser engolido.
Há uma chance de encará-la, mas ninguém sabe exatamente quando,
logo pode-se estar vivendo uma vida sem perspectiva de mudança:
só há uma vida a ser vivida, dentre tantas possíveis...
Quem arrisca a liberdade de nadar, tentando sair de sua profundeza, talvez veja o céu novamente
E entenda o que há além dele.

2 comentários:

Anônimo disse...

Chuva cai e vida que escorre...
Em plena correnteza o que se dispõe a perder?
Na imprecisão das direções da terrível onda,
Engole a certeza dos homens
E afoga a fanstasia das crianças.
Em um tempo,uma vida.
Nadar contra ou a favor
Dentre tantos estilos possíveis,
É arriscar-se num mergulho em céu estrelado,
Numa imensidão brilhante de oportunidades
Onde a mais simples tentativa
Renova tempo e perspectiva.
As águas então lavadas em liberdade
Talvez o faça saber quando encará-las
E em algum momento do belo ciclo
Contemple seus mistérios.

Anônimo disse...

Um amigo e eu conversávamos sobre existirem coisas que não conseguimos definir ainda; ele disse que uma delas é o motivo da incompreensão humana à respeito da pós-vida. Oras -eu digo-, e existe a pós-vida? Vida é sempre vida, emqualquer período. Se se acaba, continuará sendo, ainda assim, vida. Vida é concepção, infindável!

Beijos, Paul!
Saudades das nossas conversas no msn.
www.lizziepohlmann.com