quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Intervalos

INTERVALO AVULSO com parênteses
O ser humano não consegue viver sozinho, porém falha ao viver em coletividade. (Neste meio nasce a sociedade.)

INTERVALO I
Não sabemos de modo exato como aproveitar o tempo, mas sempre achamos que estamos a desperdiçá-lo. Abstrato em um círculo com números percorrido por negros ponteiros a indicar o nosso fracasso diante de nossa vontade de precisar a nossa vida. Assim o cotidiano se repete, e que pleonasmo é este!!

A exemplo: estou na aula desperdiçando esse tempo precioso, destinado a estar sentado numa carteira escolar (a parte física do processo faz-se presente), divagando sobre o tempo ao passo que poderia aproveitar tudo mais ao meu redor, neste momento, se discutisse ou desse atenção ao estudo da Carta de Atenas.

Claro que o que vale ou não o tempo é algo concebido socialmente. Fugir do cotidiano estabelecido é estar sempre alheio ao tempo do relógio: esta é uma decisão pessoal.
E segue o cotidiano repetindo os momentos até findar o nosso tempo de vida; mas há sempre distrações entre um segundo e outro pulado pelos ponteiros pra sair de qualqer tempo aceito.

Um comentário:

Roy disse...

Fantástico Paul... vou perdendo meu tempo ganhando suas palavras