quarta-feira, 16 de abril de 2008

O que mais direi sobre o Amor ?? (E a Paixão ??)

Uma década pra voltar quatro
Uma vez sonhei, hoje grito: Liberdade, liberdade !!
Com a ciência de que não há razão pra amar
No sonho de amar como bem entendi
Paradoxal como vivi: distraído na contemplação me esqueci de compreender


O fato é que por mais terrível que seja expressar o Amor em versos livres eu não pretendo mais divagar sobre o que há de interior e fechado, até mesmo sepultado, em nós, isso já fiz por uma década (variando em intervalos que não havia nada a sentir ou dizer).
Hoje seria interessante ver como essa energia se dissipa em desejos, afagos, dores, prazeres, choros, raivas, desesperos, suicídios, se alimenta mais e mais quando recíproca. Não quero mais saber como ele se dá da forma mais romântica possível (prá isso você pode ler Florbela Espanca).
Entender como isso vai se fundindo ao quotidiano enquanto tenta ser extraordinário, como ele luta pra viver consumindo todos outros sentidos.
Nunca mais separá-lo da Paixão. Prazeres alimentados por perfumes, lambidas, chupadas, olhos nos olhos ou nas formas curvilíneas, tato, contato, penetração, gemidos. Fome de volúpia que também consome todos os sentidos.
Não há motivo pra separá-los. Ambos consomem, mas quando juntos fazem um banquete interminável.
Ao amor romântico foram feitos os sonetos. Agora é hora da liberdade de quando amei do meu modo. Daí porque não escrever em versos.
Mas há sempre questões não resolvidas. Essas não lhes conto, pois as respostas são só minhas desde que as procuro em mim.
Daí o porquê ainda escrevo poemas sobre o Amor e como meu tentou ser ideal, e assim se acorrentou, ele tanta ser livre nos versos.


A vida não é escola
Não há lição no amor
Mas se aprende com a dor
Pra se distrair no prazer

Um comentário:

Anônimo disse...

Quê vou dizer eu, casada?



Nada.


Beijos, adoro-te!
www.lizziepohlmann.com