quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Do sonho ao porre

Cada porre me adoece mais
A mente longe de distorções
É insana ante esta realidade a ser mudada
Que anda como lesma e seu rastro pegajoso nos prendem
Distrai nossas vidas a não se importarem
Então nada mais precisa mudar, pois é festa!

Estou doente e a cada porre eu pioro
Não consigo fingir que não existem tanta coisa insuportável
Quero o mundo de meus sonhos agora!
Machismos, mulheres sendo comidas, corpos intocados dançam frenéticos
Separam o amor do sexo, as mulheres não gozam e sentem-se dominadoras de mentes masculinas que no subterfúgio da sedução mantém seus vícios
Ainda somo medievais, poeta do roquenrou! E sem piedade!

Cada porre e minha mente está se despedaçando, parece morte mas não é
Ela se fragmenta e eu vou entregando os estilhaços e esquecendo tudo que sonhei
Este mundo é o que existe, mas eu quero aquele outro!
Sempre me lembro disto e adoeço mais ao ver que já na madrugada o mundo ainda é o mesmo
Eu, por um breve momento, esqueci o sonho para viver o porre.

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